Educação

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"A Educação não muda o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas mudam o mundo". Paulo Freire

domingo, 5 de maio de 2013

Aprenda a valorizar quem te valoriza!



                          

                                Aprenda a valorizar quem te valoriza!

O trabalho não pode se considerado como instrumento de escravidão e nem o ser humano taxado como coisa, não tendo qualquer direito, muito menos trabalhista.
A alimentação é um dos benefícios fundamentais para o bom desempenho é um salário in natura expressão que quer dizer de forma clara salário utilidade a onde a princípio o tíquete-alimentação é concedido pela empresa porem não é obrigatória pela CLT, porem, na realidade a alimentação é fundamental para a realização da função de atender e é o principal benefício para prevenção de doenças, assim a alimentação não é colocada de forma a vir a favorecer o desempenho do TRABALHADOR ficando sujeita ao interesse do tomador ao seu fornecimento correto.
O trabalho do atendimento bate de frente com o emocional do atendente devido o enorme número de ligações às quais abalam o sistema emocional do atendente fazendo com que o contrato de trabalho fique com justa causa eminente.
Assim devido ao esgotamento físico e mental do TRABALHADOR devido à função que exercem no Call Center. Em um período de seis horas e vinte minutos que ficam comprometidos o desempenho com qualidade da atividade, a empresa ciente do fato e da real situação não deve oferecer 10% de aumento do vale-alimentação sobre o valor de R$4,35, onde 10% é igual a R$0,43 centavos que somando com o valor atual é igual a R$4,78. Há uma falta de ética por parte da gestão, acredito que devem falar de Deus se ajoelhar e pedir milagre e esquecem que Deus se inclina para aquele que tem uma conduta correta.
 A alimentação deve ser dada pela empresa. Uma alimentação adequada aos funcionários que estão na linha de frente são o carro-chefe, motivo de existir o setor do atendimento é a forma de relacionamento da empresa com o cliente. É a voz da CIA é a ponte de comunicação e relacionamento da empresa com o cliente.
O ser humano é sensível e não pode ser considerado com uma máquina que é fria, calculista sem sentimento, que não responde aos maus-tratos e trabalha várias horas ininterruptamente e sequencialmente.
Vamos nos valorizar, juntos num ato democrático! Vamos mobilizar a
CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA BRASILEIRA que nos dá esse direito de ir juntos em busca do aumento do vale-alimentação, para cuidar do desgaste mental e físico do atendimento. Que o valor do vale-alimentação de R$4,35 passa a ser de R$15,00 pelo menos.
Diga não a exploração e o jogo automático das leis do mercado que desvalorizam e que ferem a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

sábado, 4 de maio de 2013

02 de Maio de 2013 - 20:43

Por Tribuna

Com o plenário da Câmara Municipal abarrotado, o legislativo debateu nesta quinta-feira (02), em audiência pública, denúncias sobre más condições de trabalho que estariam ocorrendo em empresas de call center de Juiz de Fora. Com discursos acalorados, jovens trabalhadores - que são maioria no setor - relataram rotinas de pressão psicológica, assédio moral e carga horária excessiva.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel/MG) também expuseram seus pontos de vista. "Não queremos transferir responsabilidades para a Câmara, mas mostrar o que acontece para que, no futuro, quando houver projetos de isenção de impostos para novas empresas, saibam mais sobre os empregos", ressaltou o secretário geral Sinttel, Tiago Santana.
Conforme pontuou o vereador Roberto Cupolilo (Betão - PT), o relato dos trabalhadores de Juiz de Fora é semelhante ao que se vê no país. "Vamos apurar estas denúncias e pedir à Prefeitura e ao Estado informações sobre a contrapartida destas empresas para o município." A vereadora Ana Rossignoli (PDT) levantou a questão salarial. "Quem procura empregos em call center são os jovens, que querem crescer, mas acabam encontrando condições precárias e abusos." Os vereadores vão enviar representação ao Ministério Público do Trabalho para que as denúncias sejam verificadas.
O superintendente da AlmaViva, Marcelo Machado, reiterou que a empresa encontra-se aberta para o diálogo. "Escolhemos Juiz de Fora pelo potencial que ela nos apresentou. Hoje oferecemos três mil postos de trabalhos. Estamos abertos para conversar com o sindicato e os vereadores." Representantes da Brasil Center e da Cercred foram convidados, mas não compareceram.



O desrespeito com o ser humano é tão grande que existe segregação declarada entre os funcionários. A empresa que tem um grande número de colaboradores, os trata como seres inferiores. O refeitório tem separação e a refeição servida não é igual a todos. Do lado dos colaboradores de cargo mais alto existe um cardápio variado e podem escolher o que comer, já os operadores tem que se sujeitar a comer resto, o famoso arroz temperado que na verdade é resto do lado “chique” da empresa. Esta empresa tem um histórico muito grande de assédio de todas as formas, de todas as empresas de call center está é a pior que já vi, os supervisores tratam seus operadores como um lixo realmente. E nem há razão para se sentirem superiores pois o salário que recebem é medíocre quanto do operador. Bem acho que devem se sentir importantes já que almoçam no “belvedere” e os operadores no “morro das pedras".
 
QUEM ADIVINHAR QUE EMPRESA É ESSA, GANHA UM VALE PARA ALMOÇAR LÁ!