02 de Maio de 2013 - 20:43
Por Tribuna
Com o plenário da Câmara Municipal
abarrotado, o legislativo debateu nesta quinta-feira (02), em audiência
pública, denúncias sobre más condições de trabalho que estariam
ocorrendo em empresas de call center de Juiz de Fora. Com discursos
acalorados, jovens trabalhadores - que são maioria no setor - relataram
rotinas de pressão psicológica, assédio moral e carga horária excessiva.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel/MG) também expuseram seus pontos de vista. "Não queremos transferir responsabilidades para a Câmara, mas mostrar o que acontece para que, no futuro, quando houver projetos de isenção de impostos para novas empresas, saibam mais sobre os empregos", ressaltou o secretário geral Sinttel, Tiago Santana.
Conforme pontuou o vereador Roberto Cupolilo (Betão - PT), o relato dos trabalhadores de Juiz de Fora é semelhante ao que se vê no país. "Vamos apurar estas denúncias e pedir à Prefeitura e ao Estado informações sobre a contrapartida destas empresas para o município." A vereadora Ana Rossignoli (PDT) levantou a questão salarial. "Quem procura empregos em call center são os jovens, que querem crescer, mas acabam encontrando condições precárias e abusos." Os vereadores vão enviar representação ao Ministério Público do Trabalho para que as denúncias sejam verificadas.
O superintendente da AlmaViva, Marcelo Machado, reiterou que a empresa encontra-se aberta para o diálogo. "Escolhemos Juiz de Fora pelo potencial que ela nos apresentou. Hoje oferecemos três mil postos de trabalhos. Estamos abertos para conversar com o sindicato e os vereadores." Representantes da Brasil Center e da Cercred foram convidados, mas não compareceram.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel/MG) também expuseram seus pontos de vista. "Não queremos transferir responsabilidades para a Câmara, mas mostrar o que acontece para que, no futuro, quando houver projetos de isenção de impostos para novas empresas, saibam mais sobre os empregos", ressaltou o secretário geral Sinttel, Tiago Santana.
Conforme pontuou o vereador Roberto Cupolilo (Betão - PT), o relato dos trabalhadores de Juiz de Fora é semelhante ao que se vê no país. "Vamos apurar estas denúncias e pedir à Prefeitura e ao Estado informações sobre a contrapartida destas empresas para o município." A vereadora Ana Rossignoli (PDT) levantou a questão salarial. "Quem procura empregos em call center são os jovens, que querem crescer, mas acabam encontrando condições precárias e abusos." Os vereadores vão enviar representação ao Ministério Público do Trabalho para que as denúncias sejam verificadas.
O superintendente da AlmaViva, Marcelo Machado, reiterou que a empresa encontra-se aberta para o diálogo. "Escolhemos Juiz de Fora pelo potencial que ela nos apresentou. Hoje oferecemos três mil postos de trabalhos. Estamos abertos para conversar com o sindicato e os vereadores." Representantes da Brasil Center e da Cercred foram convidados, mas não compareceram.
O
desrespeito com o ser humano é tão grande que existe segregação declarada entre
os funcionários. A empresa que tem um grande número de colaboradores, os trata
como seres inferiores. O refeitório tem separação e a refeição servida não é
igual a todos. Do lado dos colaboradores de cargo mais alto existe um cardápio
variado e podem escolher o que comer, já os operadores tem que se sujeitar a comer
resto, o famoso arroz temperado que na verdade é resto do lado “chique” da
empresa. Esta empresa tem um histórico muito grande de assédio de todas as
formas, de todas as empresas de call center está é a pior que já vi, os
supervisores tratam seus operadores como um lixo realmente. E nem há razão para
se sentirem superiores pois o salário que recebem é medíocre quanto do
operador. Bem acho que devem se sentir importantes já que almoçam no “belvedere”
e os operadores no “morro das pedras".
QUEM ADIVINHAR QUE EMPRESA É ESSA, GANHA UM VALE PARA ALMOÇAR LÁ!
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